Tradição Alquímica / Alquimia
Eirenaeus Philalethes, em grego, e Irineu Filaleto, em latim, é o pseudônimo hermético do médico, escritor e alquimista George Starkey.
Em grego, Eiraneus ou Eirenaios significa literalmente “pacífico”: philo é um prefixo relacionado “à capacidade de amar” ou “amante” e alethes ou Alétheia é relacionado a “verdade”, no sentido de “desvelamento”. Sendo assim, Eirenaeus Philalethes significa “O Amante pacífico da verdade”.
Irineu Filaleto (George Starkey) nasceu na Ilha das Bermudas em 1628. Estudou em Harvard College (escola que originou a Universidade de Harvard) de 1643 a 1649 e praticou a medicina em Boston de 1646 a 1650. Em 1650, mudou-se para Londres (Inglaterra). Faleceu na grande praga que devastou Londres em 1665.
Entre os alquimistas, destacam-se duas classes: uma delas é a classe denominada de “invejosos”, sendo os alquimistas que dão conscientemente falsos esclarecimentos sobre a sua arte; e a outra classe é chamada de “caridosos”, sendo estes os alquimistas que revelam detalhes sobre o magistério.
Fazendo jus ao seu pseudônimo Irineu Filaleto, ficou conhecido na história da alquimia como um dos alquimistas mais caridosos.
Escreveu 30 importantes tratados alquímicos, dentre eles, ganham destaque as obras:
Nesses tratados, o autor revela as várias etapas necessárias para a realização da Grande Obra Alquímica, ou seja, da Pedra Filosofal.
Dentre seus leitores destacam-se o físico Isaac Newton (1643 – 1727), o químico irlandês Robert Boyle (1627 – 1691), o filósofo inglês John Locke (1632 – 1704) e o filósofo alemão Leibniz (1646 – 1716).
Irineu Filaleto entrou para história como um dos grandes Adeptos. Seu nome figura ao lado de alquimistas do porte de: Arnaldo de Villanova; Nicolas Flamel, George Ripley, Basílio Valentim, Alberto Magno, Michael Maier, Alexander Seton, Michel Sendivogius, Fulcanelli.