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Rabino Ariel Bension

A discussão sobre a autoria do Zohar passou por diversas fases, mas tradicionalmente a sua autoria ficou atrelada a um dos maiores homens santos da tradição mística judaica, conhecido como Rabi Shimon ben Yochai (do Século II).

Rabi Shimon ben Yohai, também conhecido como “o Rashbi” é também considerado o pai do misticismo judaico. Muitos são os ensinamentos vinculados ao seu nome não só no O Zohar, mas também na Mishná, nos Midrashim e na Guemará.

Nasceu na Galiléia (atual Israel), não se tem registros de uma data exata, mas consta que seu nascimento foi cerca de cinquenta anos após a destruição do segundo templo, em um dia de Shavuot, data importante para a tradição judaica também conhecida como Festa das Colheitas ou Festa das Primícias (o dia em que a Torá foi dada a Israel).

Seu pai era descedente da tribo de Judá, sendo um dos grandes rabinos da sua época e sua mãe Sara, era uma das descendentes de Hillel haZaken.

Foi o principal discípulo de Rabi Akiva (cabalista tanaíta hebreu, conhecido por criar um novo método de interpretação, que ganhou o nome de Mishná), com quem conviveu e estudou por 13 anos na cidade de Bene Beraq (cidade no distrito da atual Tel-Aviv). Na infância e adolescência, também estudou sob a tutela de Rabi Gamaliel II e de Joshua ben Hanania. 

Após o falecimento de Rabi Akiva, Rabi Shimon abriu uma yeshiva (instituição de estudos e de formação rabínica) na cidade de Tekoa (próximo a Jerusalem), na Galiléia.

Rabi Shimon Ben Yohai casou com a filha do Rabino Pinchas ben Yair (um Tanna ou sábio da quarta geração e discípulo de Judá haNasi (também conhecido como Judá, o Princípe – oriundo da linha real de Davi – principal redator e editor da Mishná). 

Em um momento de grande tensão histórica onde Roma queria exterminar a cultura judaica, principalmente os estudos sagrados, Rabi Shimon Ben Yohai, grande difusor e propagador da Torá, divergiu de seu pai, figura importante na corte, e deixou clara a sua aversão à Roma. Esse posicionamento chegou ao governador romano, que o condenou a morte. 

Junto com seu filho, deixou o Beit Midrash (localde estudos no interior de uma sinagoga) e encontrou refúgio em uma caverna próxima a Peki’in (quase fronteira com o Líbano), onde os dois viveram a partir de então somente de água, tamaras e de alfarrobas.

Foi nesse momento que Rabi Shimon alcançou graus elevados de sabedoria, obtendo a revelaçao de diversos ensinamentos profundos da Torá. Segundo diz a lenda, o próprio profeta Elias (Eliahu haNavi) vinha até a caverna, duas vezes ao dia, para estudar com eles. Neste local, Rabi Shimon permaneceu por treze anos, até o imperador romano morrer e ter os seus decretos cancelados. 

Sua história de vida também é rica em milagres e eventos místicos, entre eles se destaca a restauração de Tiberiades, cidade considerada impura devido à grande quantidade de mortos e tumulos, e onde Shimon teve a inspiração de plantar pés de tremoço como uma forma de localizar os corpos, exumá-los e removê-los, tornando a cidade limpa novamente. 

Há relatos que momentos antes de seu falecimento era impossível olhar para o seu corpo devido a alta luminosidade emitida.

Nesse momento ele disse: “Toda a minha vida tenho procurado revelar este mistério, e não consegui, mas agora me foi dada permissão. Eu decreto que o sol não saia e que o dia fique claro, até que eu termine de revelar todos os segredos”.

Neste momento um fogo celestial envolveu todos os que estavam presentes na sala. Passados alguns instantes, a alma de Rabi Shimon desconectou-se de seu corpo, subindo aos céus. Todos presentes escutaram uma voz afirmando: “Subam e venham e se juntem na hilula (celebração de falecimento) de Rabi Shimon Bar Yochai”. 

Seu falecimento foi em um dia de Lag Ba Omer (33º dia da contagem de Omer, dia festivo no calendário judaico) no ano 160 d.C. (ano 3920 do calendário judaico).

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