Livros Fundamentais das Grandes Tradições Espirituais até então Inéditos na Língua Portuguesa
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Robert Fludd

Robert Fludd (1574 – 1637) foi um proeminente médico paracelsiano inglês com múltiplos interesses científicos e esotéricos. Também notabilizou-se pelos seus conhecimentos de campos como o hermetismo, a alquimia, a astrologia, a metafísica, o rosacrucianismo, o pitagorismo e o neoplatonismo.

Nasceu no ano de 1574 na famosa Milgate House, casa de campo de sua família, localizada na Vila de Thurnham, cidade de Maidstone do condado de Kent (75 quilometros de Londres, capital da Inglaterra). Era filho de um cavaleiro inglês, Sir Thomas Fludd, membro do parlamento e tesoureiro da Rainha Elizabeth I.

Em 1591, aos 17 anos de idade, entrou para a Saint John’s College, Universidade de Oxford, graduando-se em Artes. Paralelamente a sua primeira formação universitária, iniciou os estudos em química, alquimia e hermetismo. Também empreendeu uma viagem aos Pirineus, onde estudou teurgia. Também viajou por toda a Espanha, Itália, Alemanha e França.

Em 1596, aos 22 anos de idade, escreve os primeiros esboços da obra De Temple musicae (O Templo da Música).

Ao retornar à Inglaterra no ano de 1604, aos 30 anos de idade, matriculou-se na Christ Church, Universidade de Oxford, onde obteve a graduação em Medicina. Em 1609 foi admitido no hospital e colégio London College of Physicians, tornando-se médico e avaliador da Instituição por 4 mandatos.

Embora fosse um seguidor dos ensinamentos de Paracelso, acreditava que a verdadeira sabedoria se encontrava nos escritos dos grandes sábios do passado. Sua visão inclui a de grandes matemáticos como Pitágoras e seus seguidores, considerando que os números eram portadores de grandes segredos ocultos.

Para Fludd, todas as patologias provêm de um processo encarnatório cosmológico complexo.

Em 1630, Fludd concebeu muitas máquinas de movimento perpétuo. Uma desta máquinas funcionava por meio de uma roda d’água e pelo parafuso de Arquimedes (com uma bomba que retorna a água para o seu próprio tanque de abastecimento).

Sua história de vida é marcada por embates filosóficos com os professores das universidades por onde passou e com outras autoridades de seu tempo. Seu embate provocativo questionava a cosmovisão vigente em sua época, presente em todos os espaços por quais transitava. Foi um defensor dos Rosacruzes, debateu intensamente com o matemático e astronomo Johannes Kepler, foi contra a medicina e filosofia de Galeno e dos filósofos naturais franceses seus contemporâneos.

Defendeu com vigor o pensamento dos rosacruzes, que estes tinham divulgado por meio de diversos manifestos e panfletos. Assim como outros filósofos herméticos como Michael Maier e Thomas Vaughan, Robert Fludd via-se muito alinhado com a visão de mundo propostas pelos Rosacruzes.

Muitos de seus contemporâneos consideraram Robert Fludd “o grande filósofo místico inglês do século XVII”, um homem de erudição, de espírito exaltado e escritos que exalam uma santidade pessoal.

Fludd também entrou para a história devido às suas belíssimas ilustrações hermético-cabalistas, que representam o ser humano e o universo em uma conexão integral, transdisciplinar e multidimensional.  Além de expressar com maestria um diálogo perfeito entre o micro e o macrocosmo, tônica de sua produção seja ela literária ou gráfica.

A sua produção literária é vasta, constituída de livros, tratados e manuscritos, em total de mais de 30 obras catalogadas.

Morreu em setembro de 1637, aos 63 anos de idade, na cidade de Londres. Foi enterrado na Igreja da Santa Cruz, na cidade de Bearsted, condado de Kent.

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