Livros Fundamentais das Grandes Tradições Espirituais até então Inéditos na Língua Portuguesa
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Caixa Temática Cristianismo

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Esta Caixa Temática do Cristianismo é formada pelas obras:

– A Hierarquia Celeste – de Dionísio Pseudo-Areopagita;
– O Ornamento do Casamento Espiritual – de Jan van Ruysbroeck;
– Revelações sobre o Antigo Testamento – de Anna Katharina Emmerick;
– A Revelação do Grande Mistério Divino – de Jacob Boëhme;

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A Revelação do
Grande Mistério Divino

A Hierarquia
Celeste

Ornamento do
Casamento Espiritual

Revelações Sobre
o Antigo Testamento

Quinta obra de Jacob Boëhme 1575-1624), permite ao leitor mergulhar mais uma vez nas suas ricas revelações teogonicas (relacionados ao surgimento dos primeiros princípios em Deus) e cosmogônicas (relacionados à criação do Universo e das criaturas fenomenológicas) permitindo criar um claro contorno e entendimento relacionado a este complexo paradigma metafísico trazido ao mundo por este grande visionário e concretiza o projeto da Polar Editorial de disponibilizar ao público nacional uma das revelações máximas do cristianismo, as obras do teósofo teutônico, também chamado de Príncipe dos Filósofos Divinos.

Não à toa, suas obras influenciaram grandes homens de diferentes países e de diferentes épocas, com claro impacto até os dias de hoje. Dentre eles destacam-se: Louis Claude de San-Martin, Schopenhauer, Novalis, Schelling, Hegel, …

Se nós ainda não chegamos as revelações divinas de forma imediata, isso não é um problema, pois ler as obras de Boëhme de forma organizada e cronológica pode ser a porta, a chave que faltava para aproximarmo-nos dos primeiros princípios, da Causa primordial de toda a vida como a conhecemos. Impossível ler uma obra desse porte do começo ao fim sem perceber uma mudança interior. Pois como disse o médico e poeta polonês Ângelus Silesius do Século XVII: “O peixe vive na água; a planta, na terra; o pássaro, no céu; o Sol, no firmamento; Boëhme, no coração de Deus”.

Esta obra é iniciada por uma Apresentação feita pelo maior especialista e tradutor de Jacob Boëhme para o português, Américo Sommerman, e é seguido por um Advertência feita pelo próprio Boëhme. Na sequência vem os 3 tratados escritos pelo autor, sendo eles: Sobre o Verdadeiro Arrependimento, A Mais Preciosa Porta da Contemplação Divina e Mysterium Pansophicum (Mistério Pansófico – Mistério sobre totalidade do saber humano, da sabedoria universal), e o livro se conclui com 2 tratados sintéticos magistrais escritos por seu grande admirador e ilustrador alemão Dionysius Andreas Freher (1649-1728): Os Profundos Princípios de Jacob Boëhme, Sobre a Analogia Entre a obra Filosofal e o Processo de Redenção do Homem através de Jesus Cristo.

Esta obra contém ainda uma série consagrada de ilustrações feitas pelo Dionysius Andreas Freher. Somente um grande iniciado captaria toda essência da magnífica obra de Boëhme a ponto de conseguir transcrevê-las em forma de imagens e símbolos. Suas profundas ilustrações são uma meditação a parte.

Os cinco pequenos tratados que compõem este livro fazem jus ao título dado a este livro: A Revelação do Grande Mistério Divino, que foram reunidos pelo tradutor e editor brasileiro para darem uma amostra do imenso tesouro transcendental que pode ser encontrado nas obras daquele que é o maior ou um dos maiores visionários de todos os tempos.

Pode-se dizer que essa obra é constituída de 172 páginas de pura luz, uma cachoeira de amor. Leia e entenderá.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Tratado pioneiro sobre o estudo e a hierarquia dos anjos (angeologia), conceito fundamental para a formação da hierarquia eclesiástica da igreja cristã.  Composto por quinze capítulos, este livro elucida as nove hierarquias angélicas citadas na Sagrada Escritura (A Bíblia Sagrada) através de um esquema que remete a teologia neoplatônica de Proclo (Século V), mas sob uma perspectiva cristã.

Uma das maiores contribuições de Dionísio Pseudo-Areopagita foi o de definir os três polos ou vias da teologia: a Teologia Afirmativa, a Teologia Negativa e a Teologia Simbólica, e do centro ou meta das três: a Teologia Mística. A Teologia Afirmativa (catafática) é a via do pensamento na qual afirma-se o que Deus é em seus atributos ou nomes; a Teologia Negativa (apofática) é a vida na qual se nega tudo o que põe limites à natureza divina; e a Teologia Simbólica, mediadora das duas primeiras, é aquela na qual se utilizam figuras, imagens ou símbolos, que são propostos apenas como representações dos mistérios divinos e da natureza divina. Segundo ele, essas três vias do pensamento para se chegar ao conhecimento de Deus devem ser articuladas para permitir que se chegue à Teologia Mística, que é a experiência direta da União com Deus, para além de toda afirmação, de toda negação e de toda representação.

Nesta obra Dionísio Pseudo-Areopagita se aprofundou na via Simbólica ao trazer uma visão organizada por camadas (estratos), partindo do Uno ao múltiplo e retornando do múltiplo ao Uno, mediante graduações que abarcam e garantem a participação de seres angelicais diferentes, mas quem formam uma só cosmogonia celestial.

A via Simbólica demonstra que o símbolo carrega o indizível, o inominável, o inteligível e o não sensível, sendo uma forma de linguagem muito potente quando visa iluminar o limitado mundo da razão quando não complementado pela inteligência, pela imaginação, pela contemplação, pelo êxtase e pela revelação.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Jan van Ruysbroeck é o maior místico flamengo e um dos maiores dentre todos os contemplativos cristãos. Uma de suas obras mais importantes é apresentada aqui pela primeira vez para os leitores da língua portuguesa. Ele nasceu em 1293, no pequeno vilarejo de Ruysbroeck ou Ruusbroeck (próximo de Bruxelas), de onde vem seu nome. Segundo os biógrafos, aos onze anos ele fugiu de casa e foi para Bruxelas, onde teve uma educação religiosa, que incluía uma formação ampla em teologia e em filosofia, áreas do conhecimento para as quais demonstrou enorme aptidão. Durante a juventude e a meia-idade, Ruysbroeck viveu em Bruxelas, executando as obrigações normais de sacerdote de uma catedral.

Exteriormente, ele foi um homem do seu tempo, que aceitou com poucas críticas as instituições e as ideias predominantes da época. No entanto, como Evelyn Underhill descreve em sua Introdução à uma das edições inglesas de obras do autor, “na dimensão espiritual, sua época o influenciou pouco. Como ele dizia, sua preocupação era com verdades que estão ‘fora do Tempo’, no Eterno Agora; e quando ele as está interpretando para nós, a Idade Média e suas limitações caem. Então, deparamo-nos com trechos que Platão ou Plotino de um lado, e Hegel de outro, poderiam ter reconhecido como relatos de alguém que tinha conhecido e experimentado a Realidade que eles apontavam. (…) ele possuía, em um extraordinário grau, o poder de dar expressão verbal e artística às suas altas intuições da Eternidade, o que faltou a tantos grandes místicos”.

Em 1343, quando ele tinha 50 anos, o crescente sentimento do contraste entre essas intuições, o excessivo formalismo religioso e a agitação da cidade alcançou um ponto que se tornou insuportável, de modo que ele partiu de Bruxelas para sempre. Instalou-se, com dois outros colegas sacerdotes, num antigo heremitério, na floresta de Soignes. Com o passar dos anos, seus grandes dons místicos tornaram-se conhecidos e vários discípulos se mudaram para lá, dando origem a uma pequena comunidade. Ruysbroeck faleceu no dia 2 de dezembro de 1381, aos 88 anos de idade, após uma curta enfermidade.

“Para que o espírito possa contemplar a Deus por Deus mesmo nessa luz divina, sem intermediários, é preciso, da parte do homem, três coisas. A primeira é que ele deve estar perfeitamente ordenado exteriormente em todas as virtudes e deve estar sem nenhum entrave interiormente e tão desligado de todas as obras exteriores que é como se elas não existissem; pois, se seu vazio for perturbado interiormente por algum ato de virtude é porque existe uma imagem; e enquanto isso durar, ele não pode contemplar.

“A segunda condição é que ele deve unir-se a Deus interiormente, com intenção amorosa, como um fogo ardente que queima e é impossível de ser extinto. Enquanto estiver nesse estado, ele é capaz de contemplar.

“Em terceiro lugar, deve ter perdido a si mesmo numa ausência de modos em uma Treva na qual todos os espíritos contemplativos são tragados fruitivamente, incapazes de jamais se encontrar segundo o modo das criaturas.

“É no abismo dessa Treva, na qual o espírito amante morreu para si mesmo, que começa a manifestação de Deus e a vida eterna. Pois é aí, nessa Treva, que brilha e engendra-se uma Luz incompreensível, o próprio Filho de Deus, no Qual nós contemplamos a vida eterna. E nessa Luz a pessoa passa a ver; e essa Luz divina é dada à visão simples do espírito, onde o espírito recebe o brilho que é Deus Nele mesmo, acima de todos os dons e de toda atividade humana, no vazio inativo no qual o espírito perde-se a si mesmo através do amor fruitivo, é onde ele recebe o esplendor de Deus sem intermediário, e é constantemente mudado nesse esplendor que ele recebe. Vede, esse é o esplendor misterioso, no qual se vê tudo que se possa desejar de acordo com o vazio de espírito. Este esplendor é tão grande que o amante contemplativo, no fundo de si mesmo, descansa, vê e só o que sente é uma Luz incompreensível; e, através dessa Nudez Simples, que envolve todas as coisas, ele encontra a si mesmo, e sente a si mesmo, por ser essa mesma Luz na qual ele vê e nada mais. E essa é a primeira condição pela qual a pessoa passa a ver na Luz divina.

“Abençoados são os olhos que veem, pois eles possuem a vida eterna.”

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

A história de Anna Katharina Emmerick (1774 – 1824) possui muitas similaridades com a de outros santos e místicos da humanidade, tendo tido uma vida marcada pela Graça e Beatitude divina e pela incompreensão de parte de seus contemporâneos e da instituição religiosa à qual estava vinculada.

Desde muito pequena Anna Katharina tinha visões de eventos da história judaica e cristã, e era mal compreendida pelos amigos da escola e repreendida pelos seus professores. Em casa o mesmo ocorria com os seus pais e durante o tempo em que esteve no convento, foi excluída pelas monjas noviças e pelas suas superiores.

Por um lado, isso é compreensível, pois Anna Katharina apresentava dons místicos extraordinários e raros. Possuidora de clariaudiência (capacidade de escutar sons e conversas distantes), de clarividência (capacidade de ver para além do mundo físico), acesso visionário a realidades passadas como as histórias dos grandes eventos contidos na Bíblia Sagrada, além de possuir acesso direto a Jesus Cristo, com o qual tinha intimidade e o chamava de Esposo Celeste. Suas visões se estendiam à vida da Virgem Maria, aos primeiros séculos da igreja primitiva, ao destino das almas após a morte e aos acontecimentos apocalípticos relacionados ao fim dos tempos. Durante muitos anos, até o final de sua vida, alimentou-se apenas da hóstia e de água.

Seja durante o trabalho doméstico do convento, ou em meio as orações do dia, Anna Katharina era acometida por um profundo êxtase, que naturalmente lhe permitia obter uma maior compreensão da natureza, da vida e da humanidade. Em um deles, às 3 horas da tarde, estava deitada, com os braços estendidos, meditando sobre a Sagrada Paixão de Jesus, viu-se então numa luz brilhante, com o Salvador crucificado, e sentiu um veemente desejo de sofrer com Ele. Passados alguns dias, seu corpo físico apresentou os estigmas de Cristo. Nas mãos, nos pés, na cabeça referente a coroa de espinhos e no peito, sinais que ela sempre tentou inutilmente ocultar, e que demonstravam claramente a sua realização interior.

Providencialmente durante 5 anos ela conseguiu ditar as suas visões e experiências místicas ao grande escritor e poeta romântico alemão Clemens Brentano (1778-1842), que as organizou e publicou em diversos livros.

Neste livro, Revelações sobre o Antigo Testamento, Anna Katharina Emmerick fala em primeira pessoa de forma clara e lúcida, sobre os diversos eventos espirituais ocultos sobre a Criação da Terra e do Homem; narra com detalhes A Queda dos Anjos, a vida de Adão e Eva, e o contexto do paraíso onde estavam presentes a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento. Seus relatos são vivos, com detalhes multidimensionais, pois durante a sua narração traz conteúdos relacionados a natureza divina que desencadeou e estruturou aquele acontecimento, além de mostrar a essência e origem divina dos personagens bíblicos. Ainda nesta obra, traz informações sobre personagens importantes como Abraão, Melquisedeque, Moisés, Jó, Jacó, José do Egito e Noé. Traz ainda detalhes sobre o Pecado Original e suas consequências, como: A promessa de salvação, a exclusão do paraíso, a família de Adão e Caim, a Construção da Torre de Babel e a construção da Arca da Aliança.

Suas visões também serviram de ponto de partida para muitas investigações históricas e arqueológicas, que possibilitaram, por exemplo, descobrir os restos da cidade de Ur, na Caldeia e a casa da Virgem Maria em Éfeso (Grécia).

De 2000 a 2004 seus registros serviram de base para o ator e produtor Mel Gibson escrever o roteiro do filme A Paixão de Cristo. Seu corpo foi exumado 2 meses após a sua morte e foi encontrado incorrupto (sem sinais de decomposição). Em 3 de outubro de 2004, foi beatificada pelo papa João Paulo II.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Peso 1,087 kg

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