Livros Fundamentais das Grandes Tradições Espirituais até então Inéditos na Língua Portuguesa
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Caixa Temática Hermetismo

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Esta Caixa Temática do Hermetismo é formada pelas obras:

– Corpus Hermeticum – de Hermes Trimegisto;
– Meditações sobre o Tratado da Pedra Filosofal de Lampsbring – Volume 1 – de Patrick Paul;
– Meditações sobre o Tratado da Pedra Filosofal de Lampsbring – Volume 2 – de Patrick Paul;
– A Aurora Nascente – de Jacob Boëhme;

Descrição
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A Aurora
Nascente

Meditações Sobre a Pedra
Filosofal de Lambspring - Vol.1

Meditações Sobre a Pedra
Filosofal de Lambspring - Vol.2

Corpus
Hermeticum

A humanidade produziu muitos sábios e santos, homens e mulheres que por merecimento espiritual lhes foi permitido penetrar nas máximas profundezas da essência divina, na imensidão infinita do Espírito, mas raros foram os sábios como Boëhme, que conseguiram pôr em palavras as experiências e revelações vividas nos Mundos Divinos.

Tamanha profundidade contém seus relatos que suas obras se tornaram o maior monumento de conhecimentos cosmogônicos, cosmológicos e escatológicos do cristianismo, tornando-se, desde o seu aparecimento no início do século XVII, o núcleo mais interior da tradição ocidental judaico-cristã, cuja riqueza de detalhes e referencial foi e é capaz de enriquecer e retroalimentar a mística cristã até os dias de hoje. Esse imenso impacto que suas obras causaram no seu século e nos dois séculos seguintes foi a causa de ele ter sido alcunhado de “Príncipe dos Filósofos Divinos”.

O humilde e divino sapateiro teutônico, Jacob Boehme, desde que as suas aproximadamente 30 obras foram vindo à luz, tornou-se uma fonte inesgotável de conhecimentos revelados, Águas-Vivas nas quais grandes filósofos, teólogos, teósofos, poetas e sinceros buscadores espirituais beberam e ainda bebem como uma forma de nutrir seu espírito e sua alma.

Escrita em 1612 em Goerlitz, na Alemanha (em uma terça-feira seguinte a Pentecostes), cidade natal do autor, com o título de A Aurora Nascente ou O Despontar da Aurora, isto é, A raiz da Filosofia, da Astrologia e da Teologia, a partir do verdadeiro fundamento esta foi a primeira obra escrita por Jacob Boehme.

Providencialmente copiada as escondidas por seus amigos e publicada sem o seu consentimento, foi a obra que apresentou o grande gênio metafísico ao mundo e que se tornou a primeira chave interpretativa e referência fundamental para todas as outras obras que escreveu posteriormente.

Sendo a mais simples e acessível, é um livro escrito com algumas redundâncias e repetições propositais, recurso que auxiliar o leitor a fixar certas ideias básicas que retornarão mais profundas e pormenorizadas ao longo desta e das obras seguintes, como em um movimento fluido e moto-perpétuo.

Dividida em 20 grandes capítulos e com 480 páginas, se estende de modo predominantemente na explicação de três temas básicos: 1. A Santa Trindade; 2. A criação dos anjos e da Natureza Eterna; e 3. A criação da natureza temporal, isto é, deste mundo material, fenomenológico, com tudo o que ele contém, como as estrelas, o Sol, nosso sistema solar, as pedras, os minerais, os vegetais, os animais e etc.

Além disso Boëhme emprega, com frequência muito maior do que nas outras obras, analogias naturais de extrema beleza para auxiliar a mente do leitor a compreender as verdades sobrenaturais, inalcançáveis pela razão. Esta é uma recomendação importante, sendo um livro teosófico e metafísico é necessário adentrá-lo com a inocência típica de uma criança, aberta para aprender e deixando-se guiar sempre pela intuição do coração e da alma. Dessa maneira, essa matriz interior humilde poderá ser fertilizada e fecundada pelo Espírito divino e, se isso ocorrer, dará à luz a Aurora divina, a verdadeira intuição da estrutura da realidade, acessada via intelecto, o que também é chamado de abertura do olho interior da alma.

Traduzida e organizada pelo maior especialista em Jacob Boëhme do Brasil, Américo Sommerman, esta obra ainda contém uma bela apresentação, um prefácio do autor e, ao final, contempla notas, relações de obras do autor e um rico glossário dos termos empregados. Após a leitura da A Autora Nascente, recomenda-se ler o livro, Os Três Princípios da Essência Divina, segunda obra escrita pelo autor, também publicada pela Polar Editorial.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Assim como outros tratados clássicos da alquimia como o Aurora Consurgens, o Rosarium Philosophorum, o Atalanta Fugiens, o Entrada no Palácio Fechado do Rei e o As Doze Chaves da Filosofia, o Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring é considerado um dos cânones da tradição alquímica ocidental.

Nesta obra do século XIV, o alquimista alemão Lambspring faz uso de 15 figuras e breves textos herméticos para descrever cada etapa do processo alquímico, partindo do início da obra, passando por todas as suas etapas principais, até descrever como é alcançada a tão sonhada Pedra Filosofal.

O alto nível espiritual desta obra é evidente não só pela profundidade do seu conteúdo e o brasão que o autor portava (evidenciando a sua alta envergadura espiritual), mas também pela organização e disposição das figuras com seus respectivos textos. Como um autêntico pontífice, Lambspring sabia que figuras, imagens, assim como os sonhos estimulam o lado direito do cérebro, já os textos em prosa falam com o lado esquerdo, dessa forma estimulando uma síntese, uma integração interior nos seus estudantes.

Mesmo assim não podemos nos esquecer que se trata de uma obra hermética, isto é, todas a chaves estão dispostas nas figuras e nos textos de forma simbólica, de modo que essas chaves só podem ser abertas por quem já realizou toda ou quase toda a Grande Obra filosofal e que a conheceu não apenas em sua teoria, mas em sua prática.

Esse é o caso do médico e pensador francês Patrick Paul, autor desta obra, considerado um dos maiores especialistas contemporâneos na Arte Real, que desvela para o leitor de maneira clara as diferentes etapas consecutivas deste Caminho iniciático, trazendo as suas meditações sobre  cada uma das 15 Figuras e dos 15 textos da Tratado clássico de Lambspring. Ao esmiuçar cirurgicamente os diversos símbolos de cada figura e de seus respectivos textos, instrui-nos e nos capacita para que também possamos adentrar e avançar nessa Via do Magistério alquímico interior, caminho estreito mas já trilhado por diversos sábios do passado.

Neste primeiro Volume, Patrick Paul desvela o processo interior das duas primeira das quatro grandes etapas da Obra Alquímica: a Obra em Negro e a Obra em Branco. Da Figura I até a Figura VIII, Patrick Paul mostra como todas elas descrevem fases correspondentes à da primeira grande etapa que é a Obra em Negro, e que na alquimia interior elas contemplam as questões relacionadas ao ser existencial, aos processos de purificação interna, aos desapegos, desindentificações em relação ao mundo externo, e de conversão, processos altamente desafiadores que culminarão na necessidade de uma morte psíquica (ou Segunda Morte). Essas fases iniciais são muito árduas e estão ligadas a uma Noite Escura da alma que não deixa de ser regada por uma quantidade não pequena de lágrimas, por isso correspondem à chamada de Obra em Negro (também chamada de Nigredo). Mas Patrick Paul descreve com clareza que a última figura deste primeiro Volume: a Figura IX, indica a entrada na Obra em Branco, que é a etapa Iluminativa, fase de vivenciar a dimensão sutil, imortal e espiritual da natureza humana, pois a partir do início dessa segunda etapa da Grande Obra começa a haver um contato real com os mundos interiores.

No Volume II, Patrick Paul desvela o sentido das Figuras e dos Textos de Lambspring de X a XV, explicando o processo interior das etapas que compreendem a continuação da Obra em Branco (Albedo) e da entrada na Obra em Vermelho (Rubedo), a partir da Figura XII, em seguida à qual começa o que é chamado de Grandes Mistérios, apresentados nas últimas três Figuras e Textos, e que tratam justamente da consumação da tão sonhada Pedra Filosofal.

O sentido profundo dessa transmissão de conhecimentos alquímicos é dar às pessoas que têm o Verdadeiro Desejo a possibilidade de durante a vida física e de um jeito direto consumarem completamente a Grande Obra Filosofal, realizado a Grande Iluminação e o Corpo de Eternidade.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Graças ao Primeiro Volume desta obra, pudemos perceber toda a importância de um livro que coloca juntos o Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring e as Meditações iluminativas e esclarecedoras feitas pelo médico e pensador francês Patrick Paul. O conteúdo das Figuras iniciais (da Figura I até a IX) e seus textos pode ser visto como um tratado de psicologia antecipado no tempo, mas com uma profundidade que avança para muito além do psiquismo e da psicologia moderna, podendo ser entendido como um tratado de psico-ontologia, por tratar também de conteúdos e processos pré-ontológicos e pré-cognitivos, capazes de revelar um trajeto já conhecido pelo inconsciente da nossa alma e do nosso espírito, e que tem como finalidade conduzir à feitura da Pedra Filosofal e à realização da Grande Obra Filosofal. Esses conteúdos mostram que é necessário fazer um caminho inverso do processo da descida da alma no corpo, um caminho de volta para casa: para a Unidade e a Origem Divina, como fez o filho pródigo na Bíblia Cristã.

Esse caminho autentico de realização interior exige muita seriedade, pois todo o corpo, a alma e a mente racional precisam passar por um processo gradativo de transformação, purificação, sutilização e transmutação, pois como nos alerta Patrick Paul no primeiro Volume desta obra: “Se conseguirmos compreender, mesmo que apenas superficialmente, o que esse livro propõe, seu objeto nos dará vertigem. Ele deseja nos revelar nada mais nada menos que a totalidade do caminho iniciático, desde a situação inicial da natureza humana, aprisionada na corporalidade e na separação, até a sua libertação final, ligada à imortalidade e a uma corporalidade sutil para a qual a consciência é transferida. Os alquimistas chamam esse estado de realização de “Pedra Filosofal”; os budistas, de “Corpo de Diamante”; e os cristãos, de “Corpo de ressurreição” ou “Corpo glorioso”. É no sentido da realização desse caminho que esse Tratado nos incita a ir”.

O processo alquímico não só releva a realidade do ser humano em todas as suas dimensões existenciais e espirituais (imortais), como também mostra o caminho para o estabelecimento de relações entre essas duas realidades bem distintas que residem em todos nós, seres humanos, a partir do momento em que a ponte entre essas duas realidades for estabelecida de maneira definitiva.

Depois de esmiuçar detalhadamente toda simbologia espiritual contida nas Figuras I a IX, que compreendem a Obra em Negro ou Nigredo e a Segunda Morte (Figuras I a VIII), e o início da Obra em Branco ou Albedo (Figura IX) (Albedo), neste Segundo Volume o autor esclarece os segredos contidos da Figura X até a XII (final da Obra em Branco ), e, por fim, na Figura XII, marca a entrada na Obra em Vermelho ou Rubedo e penetração nos Grandes Mistérios, chegando na última figura (Figura XV) à consumação da Pedra Filosofal.

A passagem da Obra em Negro para a Obra em Branco e depois para a Obram em Vermelho, pressupõe continuidade e rupturas. É um processo vital associado a uma sucessão de “mortes” e “renascimentos”. Em certos tratados, às vezes é adicionada uma “Obra em Amarelo” (também conhecida como Citrinitas), fazendo interface entre a Obra em Branco e a Obra em Vermelho. A Grande Obra (Magnum Opus) alquímica é concluída com a Pedra trinitária (Pedra Filosofal, Corpo de Diamante, Corpo Glorioso, ou Corpo de Arco-Íris), finalização da “encarnação” do Espírito na corporeidade física e a possibilidade paradoxal e única de viver a transcendência plena na imanência plena.

Patrick Paul tem a imensa generosidade de nos ajudar a ter acesso às chaves adequadas a todas as portas. É um privilégio imenso ter acesso a uma obra deste porte em pleno século XXI!

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Uma obra Solar, no sentido mais profundo e simbólico da expressão, é uma tentativa praticamente impossível expressar a magnitude dessa obra.

Herdeira de uma tradição oral multimilenar remontando ao Antigo Egito (até aproximadamente o 2000 a.C.) é composta de tratados e textos em forma de diálogo, formando um corpus teosófico, uma revelação dos Primeiros Princípios cosmológicos que vieram a se tornar a base filosofia e teosófica de todas as ciências sagradas que até o século XVI ainda irrigavam a cultura do Ocidente europeu.

Escrita entre os séculos II e III d. C em Alexandria (Egito), recém-fundada por Alexandre, O Grande, e que viria a tornar-se o centro do novo império grego-egípcio. Alexandre e seus sucessores tinham como princípio não anular a cultura egípcia nem a de nenhum dos países que conquistava, mas sim trazer a língua e a cultura grega para dialogar com a cultura local, criando assim um rico caldo cultural, com um processo natural de aculturação de suas tradições e de seus mitos.

Os intelectuais e sacerdotes gregos transferidos de Atenas, Esparta e Tebas para Alexandria sabiam reconhecer a riqueza e até mesmo a superioridade da cultura milenar egípcia, que ainda se encontrava viva. Nesta época era muito comum ver uma literatura desenvolvida em grego trazendo a autoria notável do deus Thot, uma vez que ele era considerado a divindade da sabedoria, o escriba dos deuses e o autor por excelência dos livros religiosos da época.

Este foi o caso dos textos e tratados que compõem o Corpus Hermeticum, traduzidos possivelmente de um texto original egípcio ou de tradições orais egípcias para a língua grega e realizado por egípcios versados na filosofia grega. É iniciado com um tratado introdutório, e o mais célebre deles, fundamento de todos os outros, sobre o encontro e diálogo estabelecido pela Inteligência Divina personificada (autodenominada como Poimandres) com o deus Thot-Hermes. Momento de grande revelação onde explica com grande clareza e riqueza de detalhes a natureza de Deus, a origem do Universo, além da estrutura e do destino do universo e da vida humana. Essa é a revelação que se desdobra nos tratados seguintes onde Thot-Hermes transmite os segredos ocultos do universo para alguns discípulos escolhidos e que formarão a raiz, o núcleo da doutrina daquilo que se convencionou chamar de “Tradição Hermética”, e que remonta às raízes da cultura ocidental como nós a conhecemos ainda hoje.

Sabedoria divina anterior ao cristianismo, influenciou grandes teólogos e filósofos cristãos do início da igreja, inspirou os grandes filósofos neoplatônicos, teve adeptos entre os teólogos da escolástica como Pedro Abelardo, impactou a Escola de Chartres, chegando até alguns santos como Alberto Magno (O Grande). Foi referência dos principais filósofos Renascentistas, criou as bases dos místicos Paracelso e Robert Fludd, e deu subsídio simbólico para visionários e metafísicos como Jacob Boëhme. Sua influência também é vista nos Manifestos Roza-Cruzes, no Pietismo Alemão, no Romantismo e no Idealismo Alemão, chegando a ser ritualizado na Maçonaria Operativa e Especulativa, e paradigma fundamental das fraternidades alquímico-espagíricas, chegando também até as ordens de Cavalaria. Seu rico repertório teosófico e metafísico também influenciou o mundo árabe como é possível ver nas obras de Zózimo.

Publicado em capa dura, contém uma longa e bela introdução feita pelo editor-chefe da Polar Editoral, Américo Sommerman, onde contextualiza de forma ampliada a obra pela perspectiva histórica e esotérica, e depois seguido pela revelação de outros 17 tratados. Contém como anexo o tratado Asclépio ou Discurso de Iniciação, e nos brinda com o tratado a Pupila do Mundo (Kore Kosmou), diálogo mítico no qual a deusa Isis transmite a seu filho Hórus os altos ensinamentos que recebera do deus da Sabedoria Thot-Hermes.

Por fim, o livro publicado pela Polar se conclui com um rico Glossário contendo os principais termos egípcios citados na obra.

Chega a ser inacreditável ter a oportunidade e o acesso a um livro de tamanho porte espiritual. Obra que orientou grandes sábios e hierofantes do passado, e que também nos aponta o caminho completo, também conhecido como a Via da Imortalidade e da Deificação da Natureza Humana.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Peso 2,074 kg

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