Livros Fundamentais das Grandes Tradições Espirituais até então Inéditos na Língua Portuguesa
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Caixa Temática Cavalaria

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Esta Caixa Temática da Cavalaria é formada pelas obras:

– Iniciação dos Cavaleiros e do Reis – de Gerard de Sorval;
–  O Segredo do Graal – Volume I – de Patrick Paul;
O Segredo do Graal – Volume II – de Patrick Paul;
Perceval ou o Romance do Graal – de Chrétien de Troyes;

Descrição
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Iniciação dos Cavaleiros e dos Reis
na Cristandade Medieval

O Segredo do
Graal - Vol.1

O Segredo do
Graal - Vol.2

Visto pela perspectiva moderna, o mundo medieval com toda a sua estrutura monárquica pode ser entendido somente como um desdobramento natural, um acontecimento de um determinado momento histórico, vazio de sentido e até caricato, como exibido em muitos filmes de época, algo obsoleto e já “superado” pela modernidade.

Mas o que é pouco falado sobre aquela época é que naquela estrutura encimada pela monarquia e pelo sacerdócio, todas as artes, ofícios e funções daquela sociedade eram vias espirituais, eram vias iniciáticas: com seus ritos, conhecimentos e práticas específicos, como era o caso das ordens de cavalaria e das mais diversas ordens de ofícios (pedreiros, marceneiros, ferreiros, padeiros, sapateiros, alfaiates, perfumistas, etc). Era, portanto, uma sociedade cuja cultura de todas as camadas era unificada por uma visão de mundo completamente sacralizada, onde todas as atividades do homem eram vistas em Deus, por Deus e através de Deus, e não simplesmente como uma crença cega (como a cultura moderna quis nos fazer acreditar), mas como um conhecimento, como uma experiência e como uma prática de contínua transformação de si mediante o seu ofício e/ou sua função naquela sociedade.

Uma das referências para aquela estrutura social foram as obras clássicas do teólogo cristão do século V Dionísio Pseudo-Areopagita (fortemente inspiradas nos grandes neoplatônicos Proclo e Plotino), em especial aquela intitulada A Hierarquia Celeste, na qual descreveu com enorme clareza e precisão para a civilização cristã então nascente a organização hierárquica dos anjos. E a Idade Média, como toda sociedade tradicional, espelhava e ansiava por “materializar” essa hierarquia na terra (embaixo como em cima), ou seja, aspirava por uma vida do Espírito materializada em um corpo social em um modo de vida vertical, integral e inteiro.

Neste sentido não existia separação entre o sagrado e o profano. Todos os ofícios e todas as funções sociais eram meios, vias autenticas para se chegar a Realização Espiritual. Seja através de vias mais contemplativas e dos serviços divinos, vias de ações generosas, vias guerreiras dos sacrifícios heroicos, vias artísticas e vias de centenas de ofícios.

Os estratos sociais mais altos como os Reis, a Nobreza e os Cavaleiros, eram considerados nobres não pelo mero sentido social, mas no sentido etimológico da palavra: nobre, do latim nobilis, que tem a mesma raiz de Gnose (conhecimento iluminativo, salvífico), sendo nobre, portanto, aquele que tem o conhecimento interior profundo e vivencial: a sabedoria espiritual.

Alcançar essa Nobreza Interior pela Via Heroica, evidenciada nos símbolos dos brasões, era uma conquista daqueles que percorria a via iniciática “guerreira”, formada, como todas as outras vias anteriormente citadas, por ritos específicos e iniciações, a fim de alcançar o tão almejado Santo Graal (“cálice sagrado” cujo sentido a obra magistral de Patrick Paul O Segredo do Graal Volume 1 e 2 torna claro).

A Iniciação dos Cavaleiros e a Iniciação dos Reis de Gerard de Sorval, que é – juntamente com Patrick Paul – um dos maiores especialistas na Tradição iniciática da Cavalaria e na linguagem simbólica e esotérica dos brasões, recompõe nesta obra as características da espiritualidade cavaleiresca e régia não somente como mística, mas também como iniciação, ou seja, como pedagogia interior ativa, que permite o ingresso no caminho da Realização espiritual completa, que conduz à verdadeira Realeza interior do ser humano.

Um só homem podia governar ou exercer uma autoridade sobre os outros quando era qualificado moral e espiritualmente para tal”.  Gérard de Sorval

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Depois de meditar e penetrar nos segredos contidos nos emblemas e textos alquímicos da obra clássica do século 16 Tratado da Pedra Filosofal do grande alquimista Lambspring, nos ajudando a abrir as portas interiores referentes aos Pequenos e aos Grandes Mistérios, como é possível ver nos seus livros Meditações sobre O Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring, Volume I e Volume II, publicados pela Polar Editora, o médico e pensador francês Patrick Paul conseguiu superar-se ao abrir os símbolos contidos no romance clássico do século XII, Perceval ou o Romance
do Graal, obra-prima de Chrétien de Troyes, fundador da literatura arturiana, dos romances de cavalaria e reconhecida como a primeira obra a falar do mítico e lendário Santo Graal.

Muitos estudiosos acreditaram que o grande valor desta obra de Troyes se restringia somente ao seu valor literário e romântico, mas neste livro Patrick Paul nos mostra que Chrétien de Troyes era um grande Iniciado nos mistérios divinos e dessa forma escreveu um romance esotérico de enorme profundidade, possível de ser lido a partir de 4 diferentes níveis de entendimento (como nos diz a Cabala), reconhecendo nesta obra o seu alto valor esotérico e cabalístico.

Em uma análise feita capítulo por capítulo, símbolo a símbolo, Patrick Paul nos pega inicialmente pela mão para caminharmos ao lado dele, faz os seus apontamentos com uma impressionante riqueza de detalhes, a fim de nos mostrar que a jornada iniciática de Perceval é também a jornada da nossa alma. Em uma determinada etapa do Caminho, o autor nos solta, pois sabe que como filhos de Urano (Céu) e da Terra (Gaia), podemos seguir individualmente e interiormente o nosso processo antropocósmico, gestando e gerando a nós mesmos seremos levados ao derradeiro processo de regeneração interior, com grandes chances de, assim como Perceval, também alcançarmos o tão almejado Santo Graal. Este é o rico enredo simbólico de um processo escatológico sob a
perspectiva da Tradição da Cavalaria.

A obra de Chrétien de Troyes já era um clássico da literatura europeia, mas Patrick Paul, como um grande intérprete, especialista em diversas tradições espirituais, conseguiu, por meio dessa obra, elevá-la a potência máxima. Tamanho é o desvelamento e envergadura espiritual desta obra que o próprio Editor-chefe da Polar Editorial nos diz: “Esta obra é um acontecimento na história do Ocidente. Nunca a totalidade da via da Realização Espiritual, em suas muitas etapas, foi oferecida a todos de maneira tão clara”. E nos provoca: “Será que o mundo suportará este desvelamento?”.

Não obstante a Polar Editorial também publicou O Segredo do Graal – Volume II, com o subtítulo Gauvain e a Via da Ilusão – Labirinto da Vida e da Morte, onde o autor aborda o sentido esotérico e simbólico da história de Gauvain, o outro cavaleiro cujas aventuras também são narradas na mesma obra-prima de Troyes. Se no Volume I Patrick Paul desvela, a partir da jornada de Perceval, as diferentes etapas do longo Caminho para se chegar à Realização Espiritual plena (a Via da Liberação), no Volume II ele apresenta as suas profundas reflexões sobre a jornada de Gauvain, que o leva ao processo de aprisionamento nos ciclos de repetidos retornos à corporalidade física (reencarnação ou metempsicose), aprisionamento compulsório destinado aqueles que optaram pelo caminho do jogo das representações social e do poder e que, por isso, não conseguem chegar à Realização Espiritual.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Depois da fantástica interpretação simbólica e esotérica feita pelo pensador e médico francês Patrick Paul no livro O Segredo do Graal – Volume I, focada na jornada épica e celestial empreendida pelo cavaleiro Perceval, demonstrando com grande riqueza de detalhes os desafios inerentes a uma via iniciática, neste caso específico: a Via da Heroica da Cavalaria, necessária e impreterível para todos aqueles que almejam alcançar o mítico e lendário Santo Graal.

Neste livro O Segredo do Graal – Volume II: Gauvain e a Via da Ilusão / O Labirinto da Vida e da Morte, o autor Patrick Paul analisou o sentido simbólico da história de Gauvain, o outro grande cavaleiro arturiano cujas aventuras também fazem parte da obra clássica da literatura francesa medieval do século XII, Perceval ou o Romance do Graal (também disponível no Catálogo da Polar Editorial).

Enquanto Perceval é reconhecido por ter penetrado os mundos desconhecidos de maneira ativa e voluntária, heroica e solar, atingindo no final do Caminho Espiritual o tão almejado Santo Graal, ou também podemos dizer, a Eternidade e a Liberação Total, Gauvain ainda iludido com o sofisticado mundo físico, o mundo das ilusões, embora voluntarioso e corajoso, mais uma vez se deixará enganar, totalmente identificado com o poder e apegado às aparências, o que inevitavelmente o manterá aprisionado, objeto de todo um complexo jogo de ilusões, tomando-as por verdadeiras e tendo como consequência inevitável, o aprisionamento em um eterno ciclo de encarnação compulsória, com a obrigatoriedade de sempre retornar a corporalidade física (metempsicose).

A história de Perceval aborda os segredos do ensinamento iniciático ligados à busca da cavalaria celestial, a história de Gauvain é dirigida para a cavalaria terrestre, sustentada por valores exotéricos e pelas consequências que deles decorrem.

Ao analisarmos e verificarmos o conjunto desta obra (Volume I e o Volume II), com seu rico enredo e grande riqueza simbólica, temos a oportunidade de adquirir uma compreensão maior do Caminho, favorecendo uma contemplação profunda, inicialmente feita através da racionalidade, mas o bastante para se criar uma ponte, indispensável para o desvelamento das realidades interiores, presentes também em nossas vidas, mas na maioria das vezes, de forma oculta, seja pela falta de chaves para abrir as portas, ou pela correria dos afazeres da vida cotidiana.

Perceval é solar, Gauvain é lunar, dois cavaleiros que no fundo são um só, duas realidades que constituem e compõem a natureza de todo ser humano. Conhecê-los plenamente e na sua totalidade é impreterível para todos aqueles que almejam seguir no Caminho, a Via, a Senda Espiritual real, a fim de avançar e, porque não, também alcançar, como Perceval, o Santo Graal.

Com a leitura dos dois volumes de O Segredo do Graal, o leitor poderá ter parâmetros claros para decidir e optar por qual caminho deseja seguir: o caminho da completa Realização Espiritual trilhado por Perceval, ou o caminho do aprisionamento em mundos intermediários no pós-morte e do retorno cíclico a este mundo da matéria densa, caminho trilhado por Gauvain.

Tamanho é o desvelamento e envergadura espiritual dessas duas obras juntas que o Editor-chefe da Polar Editorial volta a nos provocar: “Será que o mundo suportará este desvelamento?”.

Texto: Kleiton Fontes – Revisão: Américo Sommerman

Peso 2,096 kg

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